Caligrafias de afetos
Gênero: poesia
Caligrafias de afetos contém muito do que se pode vislumbrar da introspecção do poeta, que se propõe à laboriosa tarefa de desvendar a alma humana: expor sentimentos, cantar o amor, falar de romance e paixões, filosofar sobre a vida, a luz e o sol, exaltar a alegria e o prazer, refletir sobre a dor, a tristeza, a solidão, o silêncio, o tormento e a morte.
A geografia e os sentidos da luz
Gênero: não-ficção > lighting design
Os termos “Sentidos” e “Geografia” foram tomados de empréstimo para aludir os “significados” e as “paisagens” associadas à palavra “luz”. “Luz” enquanto elemento que dialoga com a arte, a ciência, a história, a cidade, a imaginação. Tais “significados” e “paisagens” atingem as diversas atividades profissionais voltadas à área da Iluminação, bem como o usuário a partir do gesto simples de acionar um interruptor ou apreciar um ambiente iluminado. A indústria cria novas tecnologias de iluminação. Inúmeros profissionais se envolvem com temas sobre luz e história, luz e energia, luz e conhecimento, luz e criatividade, luz e arte, luz e ciência, luz e tecnologia, luz e ambiente, luz e ecologia, luz e reciclagem de materiais (sustentabilidade), luz e formação acadêmica, luz e formação profissional.
Pensar em “Geografia da luz” é considerar a existência de uma atividade profissional presente no tempo (histórico) e lugares (espaços), nos quais se revelam tradições culturais, artísticas, científicas e tecnológicas, em que passado e presente provocam o futuro. Pensar em “Sentidos da luz” é considerar os significados culturais e simbólicos que perpassa questões sociais e estéticas que delineiam a paisagem de uma cidade iluminada e o curso da vida que ali se desenvolve.
Os textos que compõem este livro funcionam como uma espécie de esboço cartográfico, um mapa sintético das pegadas deixadas pelos profissionais da Iluminação do passado e do presente que nos oferecem possibilidades técnicas e artísticas para criar e recriar mundos de luz.
Pílulas do tempo
Gênero: não-ficção > filosofia
Todo mundo carrega seus silêncios. Muitos deles podem ser a moldura de uma frase.
“Pílulas do tempo” é uma metáfora para representar doses de pensamentos.
São doses que experimentamos durante nossa vivência no mundo. Frases que surgem durante a escrita de um poema, frases que surgem enquanto pensamos na vida, frases que surgem enquanto conversamos com alguém.
São 564 frases.
As frases podem ser poéticas, críticas, filosóficas, eufemísticas, lúdicas, inertes, retóricas, enfáticas, efêmeras, excêntricas, lógicas, mágicas, plásticas, públicas, rápidas, típicas…
Não há como saber se esta ou aquela “pílula” se encontra debaixo do travesseiro de alguém.
Microdiálogos
Gênero: conto > microcontos
As pessoas guardam segredos, nutrem esperanças, criam ilusões, e mais cedo ou mais tarde chega o momento de falar. As palavras saem e tentam acertar o alvo: as emoções de alguém. O diálogo é a ponte entre segredos, esperanças e ilusões. Há quem chegue são e salvo do outro lado, há quem não se arrisca ao preferir o silêncio e jamais descobrir o que existe do outro lado da ponte, às vezes um coração solitário, um corpo sedento, uma alma gêmea.
Este livro contém 60 microdiálogos. São pontes mais curtas, às vezes urgentes, às vezes latentes. Quem sabe você encontre alguém nestas páginas?
Raionismo: luz na tela, sombra na literatura
Gênero: não-ficção > história da arte
Este livro é sobre a representação da luz na pintura ocidental. Tem seu foco na pintura de um movimento russo do século XX, denominado Raionismo. É classificado na literatura como arte não-figurativa. Até onde consegui pesquisar na literatura, o Raionismo parece ser a primeira expressão pictórica não-figurativa na Rússia. Isto é, seria o primeiro movimento russo a apresentar uma pintura (não-figurativa) sem a tradição de uma narrativa. As palavras-chave nesse livro são: representação da luz, pintura moderna e raionismo.
A lenda do caboclo: composição de Villa-Lobos, 1920
Gênero: não-ficção > história da música
Este é um livro sobre a música “A Lenda do Caboclo” composta por Heitor Villa-Lobos (1887-1959) em 1920 e dedicada a Arthur Iberê Lemos. Trata-se de uma peça de caráter nacionalista, reflexo do pensamento brasileiro da época, onde artistas desejavam contextualizar suas obras nas reflexões que valorizavam a temática brasileira. O livro faz uma análise dessa obra.
A luz como obra de arte contemporânea
Gênero: não-ficção > história da arte
Este é um livro sobre história da arte. Dois artistas contemporâneos da década de 60 trabalharam a luz como elemento de composição de suas obras. Tais obras teriam questões formais típicas dos conceitos da arte moderna quando objetos do cotidiano são a matéria-prima do artista. A luz natural e a luz artificial foram tomadas como elementos de composição nas obras de James Turrell e Dan Flavin, respectivamente. Turrell envolveu sua obra em espaços da natureza enquanto Flavin as envolveu no espaço urbano. Ambos buscavam dar autonomia ao espectador no histórico relacionamento entre o homem, a luz e o espaço.
Microcontos
Gênero: conto > microcontos
Microcontos é um livro ágil com 50 micro-histórias sobre pensamentos e comportamentos. Leitura rápida e sedutora. Você já leu um livro em dez minutos? Experimente!
Plágios do vazio
Gênero: contos e poesias
O que uma perda representa?
A perda é a alteração de uma realidade. Pode-se perder a virgindade; ou perder um ônibus; perder um objeto; perder tempo; perder alguém; perder uma ilusão.
A perda deixa um vazio!
Nem te conto
Gênero: conto
Estes contos foram os primeiros que escrevi durante minha estadia em 2015 na cidade de Madri para acompanhar minha esposa, Jamile Tormann, em seu mestrado em Diseño de Iluminación Arquitectónica.
Durante aquele ano dei os primeiros passos para compor contos. Eles estão aqui.
Em 2016, fomos morar nos Estados Unidos para uma espécie de ano sabático. Lá, produzi outros contos que estarão noutro livro.
Graças a esses dois anos, decidi fazer um curso de Escrita Criativa quando chegasse no Brasil. Tive como professor o escritor gaúcho Jéferson Assumção (com “m” mesmo). Isso foi em 2018. Em 2019 fiz um curso de pós-graduação em Teoria da Literatura e Produção de Textos.
Com esses passos iniciais de aprendizado, eu poderia reescrever os contos desse livro. Todavia, preferi deixá-los no seu estado original de criação, sem a intervenção de técnicas literárias adquiridas posteriormente. Deixo-os assim, crus, em respeito ao romantismo de tê-los tido como companhia quando o céu estava mais cinzento, quando a noite estava mais fria, quando eu queria conversar com alguém. Deixo-os em suas mãos com a espontaneidade que lhe deram origem.
Graças a esses contos ganhei um outro futuro ao mergulhar no mundo da literatura de ficção, cujo aprendizado é diário e necessariamente prazeroso.
Farlley Derze
Papéis de leitura
Gênero: poesia
Papéis na gaveta, papéis na imaginação, papéis perdidos, papéis encontrados, papéis escondidos, papéis enviados, papéis rasgados, papéis guardados…
Sentimentos na gaveta…
Sentimentos guardados…
Ou não.
Pedaços de um caminhar
Gênero: poesia
Pedaços de um caminhar é o segundo livro de poesias da escritora Andrea Mariz. A poesia de Andrea Mariz ocupa um lugar no céu estrelado de cada leitor. As luzes que pulsam em sua poesia são ecos de uma caminhada destinada a sensibilizar seus leitores.
Transcendência é a palavra-chave da arte poética. A autora faz de sua poesia a ponte entre o mundo concreto e o mundo transcendente. A autora se descreve, a autora se desnuda, a autora se narra ao mesmo tempo em que descreve, expõe e narra a experiência do outro.
A poesia não exige pressa durante o mergulho que se faz ao mundo interior. Lá reside a nossa caminhada. Tempo e alma são eternos. Pedaços de um caminhar é uma expressão de vida, uma vida emoldurada pela plenitude das palavras, das sensações, das experiências rumo à maturidade.
Andrea Mariz nos conduz por textos que caminham numa atmosfera cercada pela paz, pelo tempo, pelo amor, pelas relações e pela natureza. Sua poesia se concretiza na memória de cada um. Seja a memória de uma cena que se viveu, ou uma cena que se desejou. A liberdade sublinha cada página. Corpo e alma são protagonistas de emoções históricas.
A autora dá suas mãos ao leitor e o convida a vislumbrar caminhos afetivos que pulsam dentro de cada um. Não apenas cada um de nós, mas eventos do cotidiano e da natureza.
Faz parte do cotidiano a relação humana com determinada realidade. O livro dedica uma parte a este mundo e as palavras ganham um contorno filosófico.
Faz parte do cotidiano a importância das pessoas em nossa vida. Assim, títulos como Ana Clara, Benigna Davi, Alice, Theo, homenagens que soam como uma gratidão. Este é um sentimento que a poesia potencializa para além do tempo finito. Situações da vida nos oferecem crescimento e são levadas em conta como estruturas de um contexto delineado pela poesia da autora, seja como uma provocação seja como um conteúdo da consciência.
Se uma alma grita, o leitor poderá descobrir. Se existe loucura na poesia, o leitor decidirá por si. A cada leitura Andrea Mariz cria conexões mentais, do sagrado ao profano, do emocional ao racional, do real ao imaginário, como se a poesia fosse parte de cada um de nós, uma parte da qual não se pode escapar.
E você, prefere o silêncio?
Permita que sua caminhada pelas páginas dê a resposta.
Poesia do imaginário
Gênero: poesia
A imaginação cria a poesia ou a poesia cria a imaginação?
Neste livro as palavras querem ter seu próprio auto-retrato.
Algumas mais livres que outras
Algumas disfarçadas de poesia
Outras disfarçadas de imaginação
E outras são imagem e semelhança da própria sorte
A sorte de serem percebidas
Ou não
Ilusões honestas
Gênero: poesia
Não é fácil sobreviver à paixão
Dói
Dói porque o tempo é sinônimo de angústia
Angústia porque tudo ao redor não importa
O que importa está do lado de dentro
A mente, o coração, o corpo ficam inseparáveis
Às vezes uma paixão dá certo
Noutras vezes o choro invade
Nem a poesia salva

Violindo
Gênero: didática musical > violino
Fabianne Gotelipe, professora de violino, licenciada pela Universidade de Brasília e pós-graduada em Práticas Musicais em Contextos Educacionais também pela UNB, iniciou seus estudos de violino aos seis anos na Escola de Música de Brasília onde estudou até 1997, ano de ingresso na Universidade.
Como violinista tocou ao lado de grandes nomes da música brasileira como Seu Jorge, Roupa Nova, Luciana Melo, Jorge Vercillo, Hamilton de Holanda, dentre outros. Desde 1996 faz parte da Orquestra Filarmônica de Brasília, antiga Orquestra Jovem, da qual já fez parte da sua diretoria, inclusive como presidente. Entre 2007 e 2012 fez parte da Orquestra de Senhoritas, grupo criado por Dora Galesso com o intuito de difundir músicas com arranjos exclusivos para uma formação instrumental inusitada. Em 2015 foi convidada pelo Maestro Joel Barbosa a participar da OCBRASS.
Como professora de violino já trabalhou na Escola de Música de Brasília, Academia BSB Musical, Instituto de Música do DF e projetos sociais em diversas Regiões Administrativas do DF.
Atualmente, dá aulas de violino com o Método Suzuki. É sócia-proprietária do Studio Suzuki Lago Sul e criadora do Programa Nana, música para bebês. O Programa trabalha a musicalização em conjunto com psicomotricidade para estimulação de inúmeras habilidades importantes para o desenvolvimento motor, intelectual e social das crianças.
“Violindo era o nome do meu primeiro violino. Batizei-o com esse nome porque eu o achava realmente lindo. Eu passava horas do meu dia tocando. Meu pai dizia que eu me recusava a brincar para ficar treinando no meu Violindo”.

Sinais de chegada
Gênero: romance histórico
Sinais de Chegadas é um romance baseado em fatos verídicos do que ocorreu e ainda ocorre com nossos índios. O autor alinhava sua trama de maneira singular, sem subterfúgios, sem exageros. Seus personagens são reais, embora por força, talvez de sua própria segurança, tenha que tratá-las como ficcionais. É uma trama que não deixará o leitor sossegado, porque é impossível sossegar-se diante da brutalidade que os fatos encerram.
Sinais de Chegadas desmitifica, sem citar nomes, pretensos heróis de renome nacional e internacional, acabando com a fogueira da vaidade que envolveu a atração e os contatos que não foram imediatos, senão o mais tenebroso crime cometido contra os povos que aqui viviam antes, bem antes de o Brasil ser inventado.
Escolhidos
Gênero: poesia
A prosa poética de Dione Gumes transborda emoções cruas, emoções sutis, emoções particulares, emoções universais. Dione cobre suas linhas com um véu confessional. Escreve com coragem, escreve para si, e isso lhe basta. Seu livro é também um gesto de generosidade ao nos deixar ter acesso ao templo de sua poesia. Suas palavras flutuam como a fumaça de uma vela sagrada que arde em seu tempo, em seu espaço e ilumina a fronteira entre realidade e ilusão.
Viagem celeste: a vida após a vida – relatos de uma cameraman – 16 belas histórias
Gênero: memórias > sobrenatural
O que acontece quando um ser humano morre? O que acontece com um suicida? Encontramos pessoas que estiveram em situações extremamente próximas da morte, e ainda mais…
A maior parte das pessoas que tiveram uma experiência de quase-morte (EQM) ou “near death experience” (NDE) contam que iniciaram sua viagem para o além atravessando um túnel muito extenso e que no final dele há uma luz imensa que os acolhe.
Certo dia, eu também tive uma experiência com um túnel. Naquela tarde tudo ficou sombrio; a luz desapareceu repentinamente.
Durante a preparação deste livro, um amigo me disse: “sabe Johannes, experiências de quase-morte não são muito bíblicas! Ninguém na Bíblia as evoca, tampouco o túnel! Não encontramos – nem no Antigo Testamento nem no Novo Testamento -histórias como as que você está relatando! Ninguém escreve como você/sobre isso”! Então, eu respondi: os elementos encontrados nestas experiências são muito semelhantes às descrições que existem na Bíblia. O apóstolo Paulo viu o terceiro céu e no Apocalipse João teve a grande visão, você entende? Além disso, neste livro está escrito que Jesus é a Luz. Também é abordada a questão do bem e do mal, o mundo dos anjos, da Nova Jerusalém, advertências contra o mundo das trevas e muitos outros elementos.

Pilhado na rabiola
Gênero: poesia
A escrita de Marcos Fabrício Lopes da Silva é a tatuagem de sua experiência com o tempo e o espaço, uma imagem sem molduras de como vê o mundo à sua volta.

Ainda bem que te vi
Gênero: literatura infantil
Ainda Bem que te Vi conta a aventura de um pequeno Bem-te-vi chamado Bentinho que se prepara para voar. Mesmo sob os olhos vigilantes da família, ele cai em uma piscina em sua primeira tentativa e teria se afogado se não o tivessem visto. Pensei muito se escrevia ou não desta forma, mas é muito importante alertar aos pais que o afogamento é uma das maiores, se não a maior causa de morte entre crianças de 0 a 4 anos no Brasil. Temos que supervisionar crianças nas banheiras e tomar cuidado, até mesmo, com baldes e vasos sanitários. Acreditem, crianças conseguem fazer o impensado!
Este livro também trata de outro ponto muito importante, o desenvolvimento da autonomia e independência do filho. Como Bentinho, o filhote de Bem-te-vi, cada um de nós busca alçar seu voo. Os pais se tornam, paulatinamente, espectadores no processo. Eles se manterão distantes para dar espaço para o crescimento.
Este livro fala sobre amor, educação, desapego, desenvolvimento, suporte e cuidado com o outro.

Brazilian Drummer
Gênero: didática musical > bateria
Livro escrito a partir das experiências, estudos e informações sobre diversos assuntos da arte de tocar bateria. São conhecimentos acumulados pelo autora desde quando começou a tocar ainda garoto, em 1979. Assuntos que aprendeu e desenvolveu para o aprimoramento musical.
Descreve tópicos importantes que todo baterista deveria saber, independentemente da nacionalidade, gosto musical e estágio em que se encontra, intermediário, avançado ou profissional.
Escrito com clareza numa linguagem musical de fácil entendimento até para os que têm pouca prática de leitura rítmica. São registros atuais feitos no Brasil e outros escritos na Itália durante o período em que o autor residiu na Europa, entre 1997 a 1999.
Um livro direcionado a bateristas com sede de conhecimento e disposição para evoluir como musicistas ou como professores de bateria seja no Brasil ou no exterior.

Impresso.
O fio da meada: protocolo 428T
Gênero: romance > aventura
O cenário é Porto Velho, cidade brasileira conhecida por um dos feitos mais impressionantes da história da tecnologia: a construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, colosso que se estendia por 366 km no meio da selva amazônica. Um crime bárbaro, estranhamente ignorado pela imprensa e uma perigosa trama envolvendo antigos papéis da Estrada de Ferro. Quem será a moça em elegantes trajes franceses cuja figura esvoaça nas proximidades do porto da cidade? Uma história policial cheia de enigmas e heróis improváveis: um delegado que não confia na polícia, uma prostituta, um guru, um homem sem nome e um assassino à procura de si mesmo.

O assobio da Juju
Gênero: literatura infantil
Uma história delicada com rimas poéticas sobre o desenvolvimento infantil.
O sonho místico do mendigo
Gênero: conto (realismo mágico)
Um conto para os amantes do realismo mágico. Um mendigo que guarda um crucifixo no bolso, dorme no banco da praça e numa certa noite recebe visitas inesperadas.
Escritos em Paris
Gênero: crônicas
Paris, de tantas cores e jardins, teve uma pequena cor a mais.
Renata considera a Arte como a forma mais afetuosa de expressão, por isso se arrisca no canto, na percussão e na literatura – escreve desde criança.
Nesse seu primeiro livro, aceitou o desafio proposto por um amigo, e escreveu uma história para cada dia de sua viagem por Paris.